quarta-feira, março 11, 2015
S/ título
JM. / 8:57 da tarde

segunda-feira, agosto 13, 2007
A Chave

Eis o guardador da chave, que a transporta, como deveis calcular para maior sossego e cuidado, ao pescoço. Essa abre para as sete setenta portas que dão o almejado acesso, e só esse de porta em porta, a sete outras setecentas que permitem alcançar os solitários caminhos das sete setenta mil portas que escondem (mas também poderão revelar) cada qual o seu misterioso, definitivo e final segredo. Uma explica, cabal completamente, os inumeráveis peixes, outra as plumiformes aves, outra os leopardos, outra as montanhas, outra as leves nuvens e as mais etéreas estrelas, os duros cravos da cruz, o mar e os rios, o canto e a voz, os instrumentos de culinária, os rios do nosso sangue, as pulgas, as moscas, o suave trinado, o próprio rouxinol, os elefantes, as casas, os labirintos, a saída dos labirintos, a perdição nos labirintos, as rugas e cãs que vos comovem, a alba e o crepuscular ocaso, o acaso, os trens, os cavalos, as chaves, as portas, o enlutado, as searas, os degraus do patíbulo, os cães, os cães raivosos, as árvores, as plantas medicinais e a medicina, os venenos, as invejas, os penicos, a alma que s’evola do corpo, o corpo, o porco, o pêlo, o novelo, o gato que brinca, os telhados, as cercanias, as piruetas do velhos, as cabriolas da noiva, a festa e o de comer, a bebida e a sede, o dessedentado, o ídolo carcomido, o dente cariado, as vagens, os tapetes, os taipais e canivetes, o mandarim refinado, o azeite, o vizinho agastado, a morsa, a cabala, o anzol, a centelha e o trovão, o crepitante fogaréu, o lar, as pantufas, os tesourões, os tubarões sangrentos e ainda esfomeados, os dobrões que já s'esverdinham e o verdete, as tarântulas, a meia-luz, a meia do sapato, a sola do sapato, o prego no sapato, as camisas de punhos em primor, os botões, as decisões, as circunvalações, as convulsões, revoluções e outras questões que entretêm os homens e os distraem da soberba desse qu'esconde e preserva a cifra da porta de toda quanta maravilha.
JM. / 4:58 da manhã

segunda-feira, julho 16, 2007
Mesquita de Córdova (pormenor)

se a morte, essa daninha, te espera, como, de certa atinada certeza o faz, tal-qualmente, aliás, sempre fez e, de consabida previsão, não deixará de fazer, então sossega aguarda pela sua certeira chegada, a não ser, claro está, que ela, de cenho arregaçado, empunhando a fria gadanha ou, quiçá, outro mais moderno aparato de mondar os campos-de-gente, encontre, ela própria, por tão antiga ou até enfado, o fim de perecer, isto é, de a morte mesma morrer; de todo o modo, a pergunta que tão descabida hipótese coloca ao vivente, em rigor ao sobrevivente - que somos todos, eu que ainda escrevo esta linha e tu que me lês agora - é: se a morte morresse quem a ceifava, assegurando também a escolta e o Norte em direcção ao último destino? iria ela sozinha pelo caminho que jamais de singelo alguém trilhou, ou haveria uma sobremorte, de carranca capaz d'assustar e fazer temer aquela cruenta que nos aflige? ouço-te, de resto, contra argumentar, Disparate, a morte não pode morrer, ora por não querer ir sozinha, ora por fazer falta ao justo equilíbrio da renovação, ciclo vital do que é matéria viva-pulsante, ora, em fim, pela pura-simples razão atrás aventada de não ter ela, a mais triste por suportar infinda existência, quem lhe dê o merecido descanso após tanto trabalho e constante cuidado a prover o previsto desfecho à ensandecida perfídia dos homens.
JM. / 4:25 da manhã

terça-feira, abril 17, 2007
Um Verdusco
JM. / 12:16 da manhã

domingo, abril 15, 2007
bis
A vida, que engraçada, do muito se fez nada, por quantos tempos & tempos foram, por tantos tempos & tempos vãos.
A miséria, só indigente miséria; bafioso mavioso purulento, desalento, em desalinho; ademais, diversão e cantigas. E vinho, muito vinho; alívio d’anestesia, pois tudo fenece constante.
JM. / 12:01 da manhã

terça-feira, abril 10, 2007
Pagliacci

JM. / 1:59 da manhã

segunda-feira, abril 09, 2007
Dois Tostões
A vida, que engraçada, do muito se fez nada, o sonho uma veleidade, esmagado pla realidade, o amor uma aventura, derramada em ternura, a idade, em provação, que explode o coração e o corpo, que só quer saúde, destrambelha-se amiúde.
Então, a Filosofia? Ai que grande, grande mania.

Mas se, com uma vontade tenaz do pouco muito se faz, um pedaço de calma leva a alma, até Almeida.
JM. / 1:58 da manhã

quinta-feira, outubro 26, 2006
Stereo Budha
JM. / 1:05 da manhã

terça-feira, outubro 24, 2006
System Overload
Empanturrado. Empanturrado d'informação. Empanturrado d'informação que s'acumula. Empanturrado d'informação que s'acumula incontida. Empanturrado deformação que s'acumula incontida na mente. Empanturrado d'informação que s'acumula incontida na mente frágil. Empanturrado d'informação que s'acumula incontida na mente frágil d'imaterial natureza. Empãotorrado d'informação que s'acumula incontida na mente frágil d'imaterial natureza evanescente. Empanturrado d'informação que s'acumula incontida na mente frágil d'imaterial natureza evanescente e perecível. Empanturrado d'informação que s'acumula incontida na mente frágil d'imaterial natureza frágil d'imaterial natureza evanescent' imperecível como ela só.
JM. / 8:43 da tarde

terça-feira, agosto 08, 2006
Work In Progress
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JM. / 3:22 da manhã

terça-feira, agosto 01, 2006
Mãos de Fátima
JM. / 12:42 da manhã

sábado, julho 29, 2006
JM. / 5:40 da manhã

quinta-feira, julho 27, 2006
A Fonte
JM. / 11:50 da tarde

terça-feira, maio 23, 2006
Mundi Vidência
JM. / 5:09 da tarde

sexta-feira, abril 28, 2006
Retalhos #1
... e só o tempo do meio não é.
JM. / 3:53 da tarde

Nem simples é uma saudação
JM. / 12:00 da manhã

quinta-feira, abril 27, 2006
Olha: um [outro] olho.
JM. / 6:08 da tarde

quarta-feira, abril 26, 2006
Projectar
Vejam: seja a força do destemido olhar.
JM. / 6:52 da tarde

sexta-feira, abril 07, 2006
JM. / 7:53 da tarde

sábado, março 25, 2006
O que vês? (Se Olhares o Terrível Peixe-da-Vontade).
JM. / 9:11 da tarde

quarta-feira, março 08, 2006
Há sempre o risco
JM. / 1:34 da manhã

quinta-feira, fevereiro 16, 2006
Anjo
JM. / 8:13 da tarde

terça-feira, fevereiro 14, 2006
Olha: um olho
JM. / 9:04 da tarde

domingo, fevereiro 05, 2006
Snu
JM. / 9:22 da tarde

sexta-feira, fevereiro 03, 2006
Liberdade
JM. / 8:05 da tarde

quinta-feira, fevereiro 02, 2006
Dueto
JM. / 1:39 da manhã

terça-feira, janeiro 31, 2006
Plateorama
JM. / 2:27 da manhã

sábado, janeiro 28, 2006
Homúnculo
JM. / 1:21 da manhã

sábado, janeiro 14, 2006
(s/ título)
JM. / 11:49 da tarde

sexta-feira, janeiro 13, 2006
Ciclope
JM. / 1:37 da tarde

quarta-feira, janeiro 11, 2006
Um desenho um pouco negro
JM. / 5:45 da tarde

segunda-feira, janeiro 09, 2006
miau
JM. / 6:45 da tarde

sexta-feira, dezembro 23, 2005
Um Sofrível Natal
JM. / 9:15 da tarde

«Oh, coração endemonhado»
JM. / 2:02 da manhã

quarta-feira, dezembro 21, 2005
Pop God
JM. / 1:27 da manhã

A Cama (pág. 33 de «Diário Transcendental»)
JM. / 1:02 da manhã

Anjos
JM. / 12:56 da manhã

segunda-feira, dezembro 19, 2005
Apontamento (pág. 15 de «Diário Transcendental»)
JM. / 6:43 da tarde

sexta-feira, dezembro 09, 2005
Todos procuramos a felicidade

Conceito esquivo, fugidio, como a maior parte das coisas importantes na vida, todos andamos à procura da felicidade.

Todos a merecemos mas não é fácil alcançá-la ou sequer defini-la. Pela sua subjectividade extrema, é, contudo, um tema quase inesgotável pois que toda a actividade humana (em sentido amplíssimo) se poderá subsumir, sem grande dificuldade, à perene crónica de sua busca.

Assim, as pistas multiplicam-se até à vertigem: da filosofia, aos sistemas ideológicos, da teologia às concepções místicas (que parecem ao leigo sempre difusas). E, claro está, ao que subjaz ao aparente despojamento espistemológico das ciências (e da técnica) modernas, quer quanto às ciência exactas quer quanto às ciências humanas.

Poder-se-á considerar que todo esse esforço foi, é e será feito com o objectivo último da máxima felicidade (para o colectivo ou para o indivíduo). Mas.
Mas, nunca se chegou verdadeiramente lá (aí onde o destino nos sorri). E multiplicam-se as soluções.

Das mais felizes imagens sobre a felicidade: um pássaro azul que foge no momento em que o tentamos agarrar.
JM. / 8:14 da tarde

Gregor Samsa
Gregor Samsa é, além do mais, a parábola à solidão. Transcende a simples metáfora, porque é história contada como mito (ou como um facto real o que, para o exacto efeito, é o mesmo).
A transformação física marca o corte, quebra abissal irreversível de Samsa com a humanidade. Contudo, poder-se-á especular que tal foi apenas a formalização ou materialização de uma situação já existente. Gregor Samsa já estava irremediavelmente só, apenas não o sabia. Assim, a mudança não teria sido radical; pelo contrário: apenas lhe (e nos) revelou a sua verdadeira situação; como se a sua essência lhe entrasse na carne.
A forma tão bizarra que lhe foi imposta, essa sim, é simbólica, pois na estranheza da a demarcação absoluta entre o seu «eu» e o «eu» dos outros - totalitário afastamento sem remição - é, talvez, o que melhor caracteriza a solidão inelutável de existir.
JM. / 6:43 da tarde

quinta-feira, dezembro 08, 2005
Uma ideia...
Se, como por vezes insinua Borges, o Mundo é um sonho sonhado por cada um de nós, então o individuo que sonha e assim engendra todo um universo é Deus ou, pelo menos, algo de mais rico e complexo do que a sua própria imagem sonhada.
JM. / 6:35 da tarde

Notas sobre a sociedade pós-humana
Quando será inaugurada a sociedade pós-humana?

Linhas de evolução:

Quando falo em sociedade pós-humana refiro-me a duas linhas distintas de concretização (embora todas as alterações/inovações sejam, ou possam ser, cumulativas):

a) a fusão entre o ser humano e a máquina (o ciborgue);
b) a alteração (o melhoramento) do ser humano através da engenharia genética.

a) Quanto à primeira há três orientações possíveis (fora as aplicações médicas):
- a integração no corpo de «meros» interfaces com a máquina (com aplicações no domínio da domótica por exemplo);
- a integração no corpo de acesso directo à internet (ligação indivíduo-rede, ie, indivíduo - comunidade de informação);
- melhoramento do corpo (i.e., das capacidades biológicas) através de implantes ciberneticos-bio-mecanicos (visão, audição, força, etc e, até das capacidades intelectuais).

b) Por outro lado, a transformação genética poderá também incidir sobre três vertentes:

- aplicações médicas (tratamento e prevenção de doenças genéticas, ou de outras patologias através de medicamentos com intervenção de respostas biológicas provocadas por alterações genéticas, medicina regenerativa, usando o cultivo de orgãos geneticamente compatíveis pois seriam «cultivados» com a exacta informação genética do paciente);
- aumento das capacidades biológicas (mais uma vez de capacidades naturais, como a visão, audição, força, inteligência, resistência física e às patologias, etc, etc);
- prolongamento (com incidência directa) da longevidade. Nomeadamente a capacidade de prolongar a vida mantendo um maior período de juventude (ou de retardar o envelhecimento), o que significa uma vida activa mais longa.

No entanto, a sociedade pós-humana só será verdadeiramente inaugurada quando, da aplicação singela ou combinada de algumas ou de todas estas técnicas com incidência directa nas capacidades humanas essenciais (ie, com reflexos profundos naquilo que se considera ser a «natureza humana») resultará uma geração que condicionará, por sua vez, uma evolução dialéctica exponencial na geração seguinte?
JM. / 6:21 da tarde

Desabafo
Poderia dizer que não custa tanto encontrar as respostas como escolher as perguntas. Que respostas (já) as há. E muitas. Para todos os gostos, em diversas receituários existenciais, em modelos e cosmovisões várias, diversas entre si e/ou teimosamente contraditórias; ao longo dos tempos e sociedades.

Tal afirmação parece, mesmo, de indiscutível banalidade. E no entanto... Retorna-se, sempre, às mesmas inquirições, procuram-se (re-investe-se em) velhas questões sob novas perspectivas (de abordagem), nem que seja com o olhar da moda.

Convém sempre recorrer a Borges:

Quadra
Morreram outros, mas isso aconteceu no passado,
Que é a estação
(ninguém o ignora) mais propícia à morte.
Será possível que eu, súbdito de
Yakub Almansur,
Morra como tiveram de morrer as rosas e
Aristóteles?

Do Divã de Almoqtadir el Magrebi (século
XII)


É, aliás, essa perplexidade que consubstancia a obscenidade de morrer. Porém, ao contrário de Borges, não digo da morte. A morte terá o seu lugar na ordem das coisas (poderia ainda recorrer a tantas outras impressões borgianas...). Falo da predicação ontológica de morrer ... ou, jocosamente, de morrer enquanto verbo transitivo por excelência ...

Mas, o morrer é estranho. O deixar de ser. Depois de tudo. De tanto pensar e agir e anelar; emoções, consciência(s) e metacogniscência. Laços (emocionais) e direitos; como, ainda assim, se pode morrer, sem, pelo menos, saber o que vem depois ou foi antes? Mais, serão estas as perguntas? Serão estas as perguntas que importam?

Desde a ordem do universo ao nosso lugar infinitesimal nesse todo (ou neste todo humano), a questionação escatológica salta, resvala, numa procura ontológica.

Heidegger terá as respostas, uma aproximação, pelo menos? Colocou bem o problema?

Embora procurar um caminho seja, já, um caminho, será esse o caminho, ou, será esse o único caminho?

E, no seio destas Grandes Questões, onde ficam as pequenas? O dia-a-dia; o minuto-a-minuto da vida (e o tempo? ? outra grande questão).

Será a alegre ceifeira, de facto, mais feliz?
JM. / 6:16 da tarde

Low Tech / High Tech
Ou

O elogio dos livros
Ou

Decálogo bibliófilo

É interessante olhar os livros sob um ponto de vista, digamos, «instrumental»; na óptica do hodierno «deve & haver», que se imiscui em todo o pensamento (ideológico) moderno.

Isto quer dizer: olhar para os livros, superando a dicotomia (incontornável, parece) entre o pensamento tradicional, conservador (quer lhe chamemos humanista ou crítico da pós-modernidade) que tende a ver os livros enquanto objectos com um valor muito específico e como repositórios, por excelência, do saber (mais do que só da palavra escrita) e a avaliação «economicista» da quantidade de informação.
E, é fácil constatar como há um equívoco de base: quando se fala de livros, não se pergunta (seria, quase, rude) qual o número de páginas, mas qual a «qualidade» do autor, do interesse do tema, enfim da «qualidade» da obra, mas, em contrapartida numa qualquer questão informática (num «produto» informático) parece estar sempre em causa uma «quantificação»; o debate tende a desenvolver-se à volta de uma avaliação meramente «performativa» do seu «objecto»: quantos megabytes, ou gigabytes? Qual a velocidade de processamento, etc, etc...

Não. Olhemos os livros como objectos técnicos.

Enfim, é aqui que entra o elogio da tecnologia low-tech dos livros.

Então, vejamos:

1. Os livros são extremamente eficientes do ponto de vista da economia energética (não necessitam de fonte própria de energia para poderem funcionar).

2. A sua matéria-prima é iminentemente reciclável.

3. Não emitem radiação, nem contêm produtos tóxicos, pelo que são saudáveis, inclusive recomendáveis a crianças.
Ou seja, os livros são ecológicos e não prejudiciais à saúde.

4. São produtos estáveis; não se avariam, não estão sujeitos a vírus, a ataques de hackers ou erro de programação.

5. São resistentes, podendo durar alguns séculos e, por vezes, até milénios, algo que o suporte informático, diga-se em abono da verdade, ainda não teve possibilidade de demonstrar.

6. O livro tem por base uma tecnologia estável. Não há o risco de se tornar inoperacional (o que seria uma forma de obsolescência) com o surgimento de outras tecnologias (como consultar, hoje, algo que esteja registado numa fita perfurada?).

7. É user friendly: basta saber ler.

8. O livro é, em geral, relativamente barato para o utilizador final; pelo menos no sentido em que este não tem de adquirir hardware específico e prévio à consulta dos conteúdos.

9. O livro leva ao extremo as capacidades da ideia de plug and play: depois de adquirido... basta abri-lo (e já está a funcionar).

10. Por último, tem largas vantagens nas possibilidades de personalização (sempre evitámos a palavra «costumização»): com outra tecnologia de apoio também com grandes vantagens no eixo eficiência, economia de meios, preço e facilidade de utilização - "o lápis" - podem-se acrescentar todo o tipo de informações ao produto de base - "o livro" - mediante anotações interlineares, laterais ou notas de rodapé.

Demonstram-se, assim, as vantagens tecnológicas que o livro tem sobre os sistemas informáticos enquanto repositório de conhecimento e informação, embora se reconheça que o ideal seja, complementarmente (quiçá com carácter de excepcionalidade), usar ambos os media.
JM. / 6:06 da tarde

segunda-feira, janeiro 03, 2005
E-lucubrações sobre Trans-realidade (Nota introdutória)
Nem sequer mera aproximação ao conceito. Antes pelo contrário, deixar que ele se construa por si, como o eco dos textos, reflexões ou pequenos ensaios que deverão compor este blog.

Não é, contudo, tarefa completamente ociosa: ver crescer um conceito a partir de uma palavra afigura-se interessante. Pretende-se, sempre, ver as palavras (e a linguagem) como decorrendo das ideias: nomear o que já existe; mas será sempre assim? Será forçoso que os conceitos precedam o seu nome? E, o quê nas palavras condiciona o seu sentido?

Aliás, estas nem sequer são reflexões benjaminianas. Apenas surgiram os nomes.

E constituindo estes o mote iremos, agora, passar às glosas.

Afinal, não há nada de novo...
JM. / 1:50 da manhã

Nome: João Pereira de Matos
Cidade: Lisboa
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